sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Bullying

Olá a todos! Quero hoje falar de algo penoso e nem um pouco agradável: bullying. Metade da humanidade já passou ou conhece alguém que já passou por essa situação. É complicado falar genérica e/ou cientificamente desse assunto. Geralmente o bullying se mostra na infância (essas crianças!), onde qualquer característica física e/ou psicológica mais proeminenente acaba fazendo com que alguém vire motivo de chacota por parte das outras pessoas. Por exemplo, uma boca beeem carnuda, ser muito alto, ou magro, ou gordo, ou baixo, nariz avantajado, cabelo muito liso ou black power, muito sensível, carismático, inteligente, ou até mesmo 'perfeito' demais aos olhos dos outros. Como se vê, a lista pode ser interminável. 'Você já sofreu bullying?' é uma pergunta incômoda a quem já foi vítima. Não é fácil responder a isso. Claro que existe muita gente que superou essa fase e fala tranquilamente (ou nem tanto assim) desses momentos desagradáveis pelos quais foram obrigados a passar, pois muitos 'apelidos' são beeem pesados. Mas não devemos achar que só se passa pelo bullying na infância, isso seria um erro gravíssimo. Até quando se já é adulto pode acontecer de você ou qualquer outra pessoa ser vítima disso. Alguns entram numa depressão profunda, desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), variações bruscas de humor, fobia social, síndrome do pânico e por aí vai. Tem vezes que anos de análise no divã do psicólogo acabam não sendo suficientes. Não devemos esperar que o médico resolva nossa situação e dê um fim a todas as nossas angústias. Muitos que sofreram bullying desenvolvem um comportamento, digamos, chato pra alguns, mas bem compreensível se conhecermos a raiz do problema: querem desesperadamente ser aceitos e lançam mão de qualquer artifício, como se montassem um personagem para sua vida pública e na vida particular fossem outra criatura. A mudança e a força devem vir de dentro pra fora e não o contrário, pois ninguém pode mudar ninguém, é você quem tem que mudar de postura. Espero não ter com isso despertado traumas e complexos que ainda podem ser sentidos como feridas abertas.
Até mais, pessoal!

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