Olá a todos! Vamos recapitular a história do cofre: na calada da noite alguém roubou o cofre e todos foram acordados com os gritos de Nise, prima de Clóvis, que por sua vez é filho de Constantina. Ele contratou o detetive Dante pra resolver o mistério. Depois de uma pequena discussão com Constantina, ele decide interrogar a mesma.
- Então, o que quer saber? - ela quis saber.
- Nada demais. Só tentar entender como o cofre foi aberto sem ser arrombado - explicou ele. - Quem faz as perguntas aqui sou eu, minha senhora. Quero que me diga...
- Não lhe direi nada - gritou ela, evidentemente transtornada. - Primeiro o senhor chega aqui, se dizendo detetive, depois manda e desmanda na minha própria casa, discutindo com todo mundo como se fosse o rei do pedaço. O senhor devia...
- Eu devia prendê-la, dona Constantina, por desacato! - bradou o detetive. - A senhora tem todo o direito de ficar nervosa, mas daí a querer me dar ordens é inaceitável!
- Perdão, detetive, me alterei sem nenhuma necessidade. O que queria saber? - perguntou a mulher, já mais calma.
- Diga-me, quem foi a última pessoa que esteve na sala do cofre no dia do roubo?
- Bem... eu não lembro direito. Tanta gente entra e sai daqui a toda hora Pode ter sido o Clóvis, ou a Nise, ou até mesmo a Lalá. Não me lembro, palavra de honra!
- Tem certeza? - indagou ele, como que duvidando do que ela dizia. - Faça um esforço, talvez a senhora lembre.
- As únicas pessoas que sabiam da senha éramos eu e o Clóvis, mas meu filho jamais me roubaria. Ponho minha mão no fogo por ele!
Pelo desenrolar da conversa, parecia que realmente Constantina nada teria a acrescentar. Disse que se fosse preciso, falaria com ela novamente depois. No momento, ele precisava pensar. Quando a mulher saiu, Lalá o chamou e disse que tinha algo a dizer.
- Pois diga! - disse Dante.
... continua
Até a próxima, pessoal!
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