Olá a todos! Falemos de máscaras. Mas antes quero pedir 1001 desculpas por deixar o blog tanto tempo desatualizado, mas outros afazeres acabaram tomando meu tempo. Faculdade, por exemplo. Comecei recentemente e o negócio é puxado! Mas tá ótimo! E outra coisa: entre encher linguiça com baboseiras e não postar fico com a segunda. Enfim, voltemos ao assunto principal. Há de se convir que todos de um jeito ou de outro usam máscaras (e não é só no sentido ruim). Até porque não é só no sentido pejorativo que alguém pode usar um desses adornos. No teatro máscara se chama
persona e existem a da comédia e a da tragédia. Os atores daquele tempo as usavam pra passar as emoções do personagem. Mas voltemos a hoje. Quantas vezes aí você disse "estou bem" quando na verdade não estava? Isso é usar de uma máscara de felicidade! Sempre queremos passar a imagem de que vivemos no melhor dos mundos, nunca gostamos de mostrar nossas tristezas. Se mostrar frágil dá o maior trabalho e pode ser bem desgastante. Daí se
revestir de força mesmo que ela não exista concretamente. Uma vez um amigo disse que representamos papéis nos mais variados momentos e ambientes. Me sinto no direito de não só parafraseá-lo como de dizer que aqui cabe o conceito de que trato aqui. Representar papéis também significa vestir uma persona e ir à luta (e isso nada tem a ver com falsidade). Tipo, sua relação com seu superior hierárquico no trabalho não vai ser a mesma que com seus pais e irmãos. E nem por isso a pessoa deve ser chamada de falsa! Isso se trata dos papéis desempenhados nas diversas ocasiões. Obviamente que há aqueles que tem a falsidade inata em si e aqueles que insistem em tapar o sol com a peneira fazendo um eterno jogo-do-contente. Por vários motivos (a maioria com razão de ser) mascarado acabou se tornando sinônimo de falso. Infelizmente é coisa corrente no mundo. Quantos se fizeram legais com você pra dali a pouco te chutarem como se fosse um traste velho sem valor? O ser humano se acostumou a mascarar as coisas de tal forma que encara isso com uma naturalidade que beira o cinismo! Trágico! Mas por favor, acalmemos os ânimos, às vezes isso pode ser um mecanismo de defesa (consciente ou não). É o quê?! Explico: quantos que foram machucados em sua sensibilidade a um ponto que tiveram que enterrá-la sob uma aparência de frieza absoluta? E quantos usaram um sorriso molhado de lágrimas que não quis que notassem pra não preocupar os entes queridos? Lá vem a máscara de novo! Ótimos exemplos! E aí, tenho ou não razão? É muito fácil chamar o outro de mascarado, difícil é se pôr no lugar do outro! Bem, pra finalizar essas poucas e mal-traçadas linhas jogo a seguinte questão: será que temos mesmo uma personalidade única ou múltiplas personalidades num mesmo ser? Nunca pensaram nisso né... pois comecem! Espero que tenham gostado. Até mais, pessoal!
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