sábado, 25 de outubro de 2014

Sobre aprender idiomas

Olá a todos! Falaremos hoje de algo que interessa a muita gente: aprender outra língua. Como você fez pra aprender A ou AS língua(s) que sabe? Músicas? Séries? Livros? Falando com estrangeiros? Curso regular? Vídeos do Youtube? Seja qual for o método usado, é sempre um crescimento em vários sentidos. Dizem que é mais fácil se aprender outras línguas quando estamos, por assim dizer, no berço. E é verdade: crianças tem bem mais facilidade do que adultos nesse quesito.

Você fala minha língua???

Vocês sabem que não falo de mim mesmo aqui mas vou abrir uma exceção hoje: falarei da minha experiência no aprendizado de um novo idioma. Falo bem italiano e espanhol (sem falsa modéstia) e um inglês razoável. Tenho a meta de aprender francês (principalmente melhorar conversação) e croata. Por enquanto só (só?!) esses, afinal devemos ir com calma. Catalão, russo e romeno são os próximos da lista. Um dia crio coragem e aprendo alemão. Por quê não estoniano? kkkk! 'Você é louco', já me disseram alguns amigos. Talvez. De gênio e louco todo mundo tem um pouco... Bem, acreditem ou não, aprendi espanhol e italiano ouvindo músicas e aprendendo as letras. Não me sentei diante do computador e pensei 'vou estudar essas línguas'. Foi tudo tão natural que as pessoas se espantam. Dizem alguns que esse é um método bem eficaz de se aprender e está cientificamente comprovado: foi realizado um experimento onde os voluntários foram defrontados com o húngaro. Alguns tinham que falar e outros cantar naquele idioma. Adivinhem? Quem cantou teve um desempenho bem melhor! Mas não entrarei no mérito da questão, então eis a matéria completa:

http://hypescience.com/como-aprender-outro-idioma-com-o-dobro-da-eficacia/

Inglês aprendi na escola mas a falta de prática durante anos me deixou com um nível não tão alto (de conversação) quanto gostaria. Claro que o sonho de todo aprendiz é falar como um nativo mas esse é um processo complicado. E pra não puxar a sardinha pro lado de A nem de B cito um exemplo: o professor brasileiro Carlos Freire fala russo há 60 anos e até já deu aula em universidades russas porém ainda é reconhecido como estrangeiro fluente em russo e não como um nativo. Um fato inconteste: você só começa a dominar um idioma quando começa a pensar nele. Verdade! De repente (não mais que de repente) você tá lá falando em japonês e na sua cabeça uma palavra vem em... alemão! Se você estudou mais alemão que japonês é natural que o primeiro suplante o segundo. Normal: os primeiros 10 idiomas são os mais difíceis. Portanto não se apoquente e nada de esquentar neurônios à toa!

Eis a matéria da Superinteressante sobre hiperpoliglotas (dentre eles o professor Carlos Freire, que já estudou 135 línguas apenas):
http://super.abril.com.br/ciencia/super-poliglotas-como-funciona-cabeca-pessoas-aprendem-dezenas-idiomas-686220.shtml

Sei que alguns vão torcer o nariz e achar que aprender uma língua sem um curso regular e livros é uma tremenda lorota. Ok, essa é sua opinião e não fui instituído juiz pra julgar se ela é certa ou errada. Não estou aqui levantando bandeiras do tipo 'abaixo ao curso regular e vamos mergulhar de cabeça nas canções e pronto'. Não é isso! Claro que eles são importantes e penso em fazer, todavia lembremos que os métodos devem se complementar uns aos outros e não disputar primazia. Bem, contei um pouco da minha experiência. Sei que isso não se aplica a todos pois alguns tem mais dificuldade/facilidade que outros. Só que não custa tentar, concordam? Até mais, pessoal!

domingo, 19 de outubro de 2014

I still carry on

Olá a todos! Tenho andado um pouco sumido nos últimos tempos e postado pouco, né? Desculpem, mas os afazeres são muitos. Mas vamos em frente que atrás vem gente. Hoje trago a bela canção 'I still carry on' (Eu ainda sigo em frente, em português) do esloveno Omar Naber. Mais uma do Eurovisão,(2009), mas infelizmente ele não foi à grande final com ela (um absurdo!). Espero que gostem.



Alone again, I understand
Sozinho de novo, eu entendo
That it’s all my fault what’s done and what’s left behind
Que foi tudo minha culpa o que fiz e o que deixei pra trás
I try to fix all my mistakes
Tento corrigir meus erros
But take it all my heavy past right on my back
Mas carrego todo o meu passado pesado bem nas minhas costas
But I see you don’t believe
Mas eu vejo que você não acredita
Not even in my ears not even to my eyes
Nem mesmo nos meus ouvidos nem mesmo nos meus olhos
Here I stand to save the day
Aqui permaneço pra salvar o dia
But no one cares of what I say
Mas ninguém se importa com o que digo
Sadness lies right in my eyes, but I still carry on
Trsiteza deita em meus olhos, mas eu ainda sigo em frente
Here I stand to save the day but no one cares…
Aqui permaneço pra salvar o dia mas ninguém se importa...
Sadness lies right in my eyes, but I still carry on
Tristeza deita em meus olhos, mas eu ainda sigo em frente
So nothing new stead on my own
Então nada novo mim mesmo
And all my sadness and regrets don’t help it all
E toda minha tristeza e arrependimentos não ajudam em nada
I keep the faith and still believe
Eu mantenho a fé e ainda acredito
That all of my mistakes were not so big at all
Que todos os meus erros não foram tão grandes
But I see you don’t believe
Mas eu vejo que você não acredita
Not even in my ears not even to my eyes
Nem mesmo nos meu ouvidos nem mesmo nos meus olhos
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Here I stand to save the day
Aqui permaneço pra salvar o dia
But no one cares of what I say
Mas ninguém se importa com o que eu digo
Sadness lies right in my eyes, but I still carry on
Tristeza deita em meus olhos, mas eu ainda sigo em frente
Here I stand to save the day but no one cares…
Aqui permaneço pra salvar o dia mas ninguém se importa...
Sadness lies right in my eyes, but I still carry on
Tristeza deita em meus olhos, mas eu ainda sigo em frente
But I see you don’t believe
Mas eu vejo que você não acredita
Not even in my ears not even to my eyes
Nem mesmo em meus ouvidos nem mesmo em meus olhos
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Here I stand to save the day
Aqui permaneço pra salvar o dia
But no one cares of what I say
Mas ninguém se importa com o que eu digo
Sadness lies right in my eyes, but I still carry on
Tristeza deita aqui em meus olhos, mas eu ainda sigo em frente
Here I stand to save the day but no one cares…
Aqui permaneço pra salvar o dia mas ninguém se importa...
Sadness lies right in my eyes, but I still carry…
Tristeza deita em meus olhos, mas eu ainda sigo em frente... 
Carry on… carry on…
Sigo em frente... sigo em frente...
Sadness lies right in my eyes, but I still carry on
Tristeza deita em meus olhos, mas eu ainda sigo em frente


Letra forte, não? Decerto. O eu-lírico deve ter aprontado algumas pra que o tu-lírico não queira mais saber dele... Mas apesar de tudo ele segue em frente, afinal não há outra saída. Uma coisa é certa: ele a magoou muito. Coisas do coração são mesmo complicadas, a gente nunca sabe como lidar direito com elas. Se ele não tivesse sido tão leviano (me refiro ao eu-lírico) talvez ele ainda estivesse com sua amada. Enfim, a letra fala de uma atitude que não deve ser tomada: trair e enganar o parceiro. Mesmo porque a tristeza quase sempre fica dos dois lados. Até mais, pessoal!

sábado, 11 de outubro de 2014

O problema é você ser chato/a!

Olá a todos! Vocês acham que pensar diferente de você representa um problema a um entendimento com alguém? Penso que não. Afinal isso não é um obstáculo. A questão é você ser chato/a. Isso mesmo: é você ser mala sem alça e nem ao menos fazer o favor de se tocar disso.

O personagem tem toda a razão!!!

Realmente o problema não é você ser negro, branco, amarelo ou azul e pouco importa se você é homo, hétero, bi ou tri e/ou possa ter mau hálito, cecê ou até mesmo flatulência. Muito menos ser corinthiano, flamenguista ou palmeirense. O problema é você alugar uma pessoa quando ela não quer ser alugada e se pode ler claramente em sua testa que ela não está disposta a ouvir abobrinhas de qualquer natureza.
A questão não é de cor de pele, crença ou sei lá qual. A questão realmente é você ser um chato de galocha pronto pra testar a (às vezes não) longa paciência da criatura. Porque uma coisa é ser chato de vez em quando e outra é sê-lo o tempo todo. Se a pessoa não tá a fim de falar contigo, se toca!
Outra coisa: a pessoa tá ocupada e você insiste porque insiste em falar com ela e ainda acha ruim quando ela te deixa no vácuo. Mas aqui temos uma ressalva: pode ser que a criatura não te avise que não pode falar (no caso de conversar pela internet)... Mas claro que as coisas não são tão simples assim e o assunto é mais complexo do que parece. O fato é que lidar com gente é difícil e às vezes temos de pisar em ovos com algumas pessoas.
É sempre bom lembrar que tem gente que parece ser chata de nascença e não há jeito que dê jeito nesse fel. Parece preconceito mas não é: muitos vão concordar comigo. Se o alugado for cortês o suficiente pra não te mandar pra aquele lugar, sinta-se feliz. Mas se mandar... podia ter ficado sem essa. Ácido? Talvez. Se alguém quiser vestir a carapuça não me responsabilizo. Até mais, pessoal!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Agripina Menor

Olá a todos! Hoje trago à luz uma figura histórica que não é muito conhecida pela imensa maioria mas cuja história daria um filme: Agripina Menor. Ela tinha o mesmo nome da mãe (Agripina Maior) e era parente de vários imperadores: irmã de Calígula, sobrinha de Cláudio e sobrinha-neta de Tibério, além de mãe do imperador Nero. Sangue azul aí chegou e ficou! Mas vamos falar mais do 'enredo de cinema' de uma parte no mínimo interessante da sua história...

Agripina: até que ela era bonita, né?

A imperatriz Agripina nasceu numa região próxima à atual cidade alemã de Colônia no ano 15 d.C. Seu primeiro marido foi Cneu Domício Enobarbo, pai de Nero. Ao ser cumprimentado pelo nascimento do filho Lúcio (nome real do imperador) ele teria dito:

"Eu não acredito que qualquer coisa que tenha sido produzida por mim e por Agripina possa ser de alguma maneira ser boa para o povo".

Cláudio: caiu na lábia da sobrinha mesmo tendo sido casado tantas vezes...

Depois de enviuvar pela segunda vez (ela havia casado com o orador Crispo, um homem riquíssimo divorciado de sua cunhada Domícia, a Velha) se casou com o tio Cláudio (a essa altura já no poder) mas antes ela se aproximou do casado Galba (que depois viria a se tornar sucessor de seu filho) porém a empreitada logrou: ela levou um tapa na cara da sogra dele na frente de outras mulheres casadas! Seu casamento não durou muito pois o imperador morreu e Agripina ficou outra vez livre, leve e solta viúva. Acredita-se que ela envenenou o marido e assim seu filho subiu ao poder. Mas tempos depois Nero desenvolveu a paranoia de que todos à sua volta queriam lhe tomar o trono. Incluindo sua mãe...

Chegamos agora à parte do 'enredo de filme'. Vou aqui juntar as três principais versões de como Nero tentou se livrar da mãe:

Nero: tudo em nome do poder!

Primeiro ele a quis envenenar (se bem que isso era de praxe nas conspirações) mas mamãe Agripina sempre foi acostumada a tomar antídotos. Fracassou. Depois ele tentou uma engenhosa ideia: pôs um mecanismo no teto do quarto dela para cair e esmagá-la. Fracassou novamente. Depois pensou num barco que afundaria (putz!) durante a viagem. O barco começou a se desintegrar e uma amiga dela disse ser a imperatriz, sendo morta imediatamente. Agripina saiu a nado da embarcação. Entretanto o paranoico filho não desistiu e mandou três assassinos para executá-la. Ela teria dito pra que a esfaqueassem no útero por ter gerado tal criatura.

Quantas emoções hein... Com um filho desses qualquer um ia pirar. Mesmo com um histórico como o dela ter um filho como Nero é um castigo que ninguém merece. Alguém aí já conhecia a história dela? Talvez sim, talvez não... Acho legal contar curiosidades não tão conhecidas da História, lembra um pouco o History Channel. Enfim, outro dia trarei outros personagens e suas incríveis histórias. Até mais, pessoal!