segunda-feira, 28 de julho de 2014

What hurts the most

Olá a todos! Hoje venho com mais uma pérola. Trata-se de 'What hurts the most' (O que mais machuca, em português) do grupo country pop americano Rascal Flatts. A canção já foi regravada por, dentre outros, o grupo de eurodance alemão Cascada e tem também uma versão em português chamada 'Você vai voltar pra mim' com a brasileira Nathália Siqueira. Espero que gostem.


I can take the rain on the roof of this empty house
Eu posso suportar a chuva no telhado dessa casa vazia
That don't bother me
Isso não me importa
I can take a few tears now and then and just let them out
Eu posso suportar algumas lágrimas agora e então deixá-las ir
I'm not afraid to cry
Não tenho medo de chorar
Every once in a while even though going on with you gone still upsets me
Embora pensar em seguir em frente sem você ainda me entristeça
There are days every now and again I pretend I'm okay
Existem dias como hoje em que de novo finjo estar bem
But that's not what gets me
Mas não é isso que me aborrece
What hurts the most, was being so close
O que mais machuca, era estar tão perto
And having so much to say
E ter tanto pra dizer
And watching you walk away
E olhando você se afastar
Never knowing, what could have been
Nunca saber, o que poderia ter sido
And not seeing that loving you
E não ver que amar você
Is what I was trying to do
É tudo que eu estava tentando fazer
It's hard to deal with the pain of losing you
É difícil lidar com a dor de perder você
Everywhere I go
Em todo lugar que vou
But I'm doing it
Mas estou fazendo isso
It's hard to force that smile when I see
É difícil forçar que sorrio quando vejo
Our old friends and I'm alone
Nossos velhos amigos e eu estou sozinho
Still harder getting up, getting dressed,
Ainda mais difícil levantar, se vestir,
Living with this regret
Viver com esse arrependimento
But I know if I could do it over
Mas sei que pudesse fazer tudo outra vez
I would trade, give away all the words that I saved
Faria tudo diferente, diria todas as palavras que salvei
In my heart that I left unspoken
Em meu coração mas que deixei sem dizer
2x:
What hurts the most, was being so close
O que mais machuca, era estar tão perto
And having so much to say
E ter tanto pra dizer
And watching you walk away
E olhando você se afastar
Never knowing, what could have been
Nunca saber, o que poderia ter sido
And not seeing that loving you
E não ver que amar você
Is what I was trying to do
É o que eu estava tentando fazer
And not seeing that loving you
E não ver que amar você
Is what I was trying to do
É o que eu estava tentando fazer


A música é linda mas a história é muito triste: o vocalista Gary LeVox tinha uma namorada chamada Kelly e descobriu que ela o traía com o baterista da banda. Ele demitiu o baterista e terminou o namoro mas ainda a amava. No entanto ela morreu tempos depois e ele compôs a música em sua homenagem. Como não poderia deixar de ser, a música foi um sucesso. A coisa toda é: diga (ou se não quiser ou souber dizer, mostre) àqueles que você gosta o quão importantes eles o são na sua vida enquanto há tempo pra isso pois depois pode não haver mais. E aí não adianta mais chorar sobre o leite derramado. Enfim, é isso. Até mais, pessoal!

terça-feira, 22 de julho de 2014

Banhos de chuva

Olá a todos! Que tal um banho de chuva, só pra variar? Claro que vocês já passaram por isso. Porém... será que alguma vez alcançaram a magnitude de tal ato? É sabido por todos que se banhar na chuva é o que há mas seus efeitos são muito maiores que um simples refrescar. Quem vive num lugar onde chove só em determinadas épocas do ano fica todo faceiro com as primeiras nuvens nubladas se aproximando. Já o contrário... bem, o pessoal fica louco quando surge o sol. É fato indiscutível que a chuva faz bem a corpo, mente e alma. Só o som dá um relaxamento ótimo.

"Sinta a chuva na sua pele, ninguém pode senti-la por você, só você pode deixá-la entrar". Unwritten - Natasha Bedingfield
Enfim, a sensação de leveza é apenas indescritível. Um conselho é: não tenha vergonha! Permita-se tomar um belo banho de chuva em plena madrugada. Sinta os pingos percorrem seu corpo e se delicie com o momento. Deixe que ela te lave e envolva completamente e depois vá pra cama e durma como um bebê ou um anjo pra acordar pela manhã leve como uma pluma. Uma benção e um bálsamo em vários sentidos. Até mais, pessoal!

domingo, 20 de julho de 2014

Parabéns, amigos exagerados!

Olá a todos! Primeiramente quero explicar porque passei tanto tempo sem dar o ar de minha graça. Me mudei e além de a casa estar uma bagunça ainda fiquei sem net por mais de uma semana. Mas agora voltamos ao normal e podemos exagerar novamente, kkkkk.

Hoje é uma data muito especial: Dia do Amigo e 3 anos do blog! Que tal soprar as velinhas?


Aqui posto duas canções que simbolizam bem a presente data. A primeira é um dos trocentos clássicos do Milton Nascimento...



... e a outra é um dos trocentos clássicos do Cazuza.



Auguri a tutti gli amici! Feliz Dia do Amigo! ¡Feliz Día del Amigo! Happy Friend's Day! Bonne fête d'ami! Glücklich Freundtag!

Parabéns pra você nessa data querida,
Muitas felicidades, muitos anos de vida.

Sei que é um post curto mas não se precisa de muitas palavras pra se falar de datas ou pessoas especiais. Sendo assim deixo-vos deliciar-se com essas pérolas. Até mais, pessoal!

domingo, 6 de julho de 2014

Paulo Alexandrovich, o grão-duque amoroso

Olá a todos! Conheçamos hoje a história do grão-duque russo Paulo Alexandrovich (Павел Александрович, em russo), os percalços para se unir à amada Olga Paley e o sofrimento de ser ver exilado de sua terra e sem ter a companhia dos dois filhos mais velhos. Acompanhemos.


Paulo nasceu em 03/10/1860 em São Petersburgo e era tido como gentil, acessível às pessoas e fervorosamente religioso. Viveu grande parte da vida no estrangeiro devido à tuberculose da mãe porém foi um grande patriota russo por toda a vida. Detestava as formalidades e o cerimonial da corte russa. Tinha problemas pulmonares e por isso passava muito tempo em outros países, entre eles a Grécia, onde se apaixonou por sua prima Alexandra.


Casou com Alexandra em 17/06/1889 e 9 meses depois nasceu a filha Maria. Contudo o casamento não durou muito. No início de 1891, grávida de 7 meses, a princesa pulou da margem em direção a um barco em movimento mas caiu. Aparentemente ela não havia sofrido nada, porém depois de um baile acabou sentindo as dores do parto. Teve o filho Dmitri mas morreu 6 dias depois. Consta que Paulo ficou tão abalado psicologicamente que quis se jogar no túmulo da esposa pra ir junto com ela. Quanto amor... Só não se atirou porque os parentes o seguraram (imagino o trabalho que deve ter dado...). Seus filhos acabaram ficando com seu irmão Sérgio e sua esposa Isabel enquanto ele se recuperava do trauma. Por muito tempo ninguém acreditou que um dia ele voltaria se casar ou se interessar por outra mulher. Mas...

Tempos depois ele conheceu e se apaixonou loucamente por Olga von Pistohlkros, casada com o general Erich von Pistohlkros e mãe de 3 filhos. Quando soube disso seu irmão Vladimir tratou de encorajar o tímido Paulo a ir avante e torná-la sua amante. Os dois iniciaram um discreto romance... até que ela engravidou. Então Paulo revelou a relação ao seu sobrinho Nicolau II e pediu que concedesse o divórcio de sua amada. Afinal ele não queria que ela continuasse casada e ainda por cima que seu filho fosse registrado como sendo do marido dela. Mas o czar não quis acordo. Depois o soberano disse que daria o divórcio a Olga desde que o tio não casasse com ela. O grão-duque concordou num primeiro momento e disse que não o faria. Como se ele fosse cumprir...


Claro que Paulo não estava nem um pouco interessado em deixar sua amada por aí à solta: na primeira chance eles fugiram da Rússia e, depois de ela engravidar de novo, subiu ao altar com ela. Nicolau ficou louco com a ousadia do tio: o baniu da Rússia e tirou todos os seus títulos! Tirando o fato de que ele não pôde ficar com os filhos do primeiro casamento sua vida foi feliz com a esposa e seus três filhos: Vladimir, Natália e Irina. A família vivia em Paris e era a sensação da Cidade Luz. Eram também muito unidos: Maria Pavlovna adorava passar temporadas com o pai e a madrasta dizendo em seus diários que eles eram muito felizes e que com eles podia se esquecer da rigidez da corte imperial.

O grão-duque e seu filho Vladimir Paley foram assassinados pelos bolcheviques, o primeiro em 1919 e o segundo um pouco antes, em 1918. Seu filho Dmitri só escapou do mesmo destino por ter sido enviado à frente de combate na Pérsia devido a seu envolvimento na morte do monge Rasputin.

As más línguas dão conta de que Paulo teria tido um caso com sua cunhada Isabel pois os dois tinham uma forte amizade. Entretanto nada ficou provado. O fato é que ele viveu amando e para amar: amou os filhos, as mulheres, a família, a Rússia... Amor regeu sua vida e ele nunca temeu se jogar de cabeça em seus sentimentos. Não são todos que tem essa coragem nem que amam com tal intensidade. Enfim, espero que tenham gostado do post. Até mais, pessoal!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Histórias de amor complicadas: Francisco Fernando e Sofia Chotek

Olá a todos! Essa é pra fechar a seção. Conheçamos hoje um casal que sofreu oposição ferrenha de todos os lados e não desistiram de ficar juntos: o príncipe-herdeiro do trono austro-húngaro Francisco Fernando da Áustria-Hungria e a duquesa Sofia Chotek (já falei algo sobre eles no post 'Sobre a arrogância'). Foram vítimas da arrogância extrema da realeza austríaca, mas principalmente do príncipe Alfredo de Montenuovo, mordomo-mor do imperador Francisco José I da Áustria (tio de FF). No entanto, a ironia do destino é que o próprio Alfredo era fruto do casamento morganático do conde Adam Albert von Neipperg e da princesa austríaca Maria Luísa da Áustria (o que o fazia primo do imperador)! Podia ter aliviado pro lado do casal porém se dedicou a fazer exatamente o contrário. Vai entender...

Eles ousaram enfrentar as regras da Corte austríaca e viveram contra tudo e todos o seu sentimento num tempo em que casar por amor era um luxo pra poucos e as consequências podiam ser pesadas pra quem afrontasse a rígida etiqueta da realeza.

Bem, vamos aos fatos: tudo começou quando o príncipe herdeiro passou a visitar regularmente seu primo Frederico de Áustria-Teschen. Ele e sua esposa Isabel de Croÿ achavam que FF estava interessado em sua filha Maria Cristina. Quando o casal descobriu o envolvimento dele com Sofia (dama-de-companhia de Isabel) isso gerou um baita de um escândalo. E não adiantou influentes como Nicolau II da Rússia, Guilherme II da Alemanha e nem mesmo o Papa Leão XIII intercederem em favor do casal: Francisco José I bateu o pé dizendo que nunca autorizaria o casamento e ponto final. Como seu sobrinho se recusava a casar com outra mulher e a estabilidade monárquica estava ficando ameaçada (raios e trovões sempre troavam em suas discussões, de acordo com o criado pessoal do imperador) o jeito foi ceder e dar permissão ao enlace. Claro que a coisa não seria assim tão simples: o apaixonado príncipe teve que assinar um documento com condições e mais condições. Dentre elas, Sofia nunca usaria o título de imperatriz nem seus filhos (Sofia, nascida em 1901; Maximiliano, nascido em 1902; Ernesto, nascido em 1904) teriam direito ao trono. Além disso ela não poderia aparecer em público ao lado do marido nem se sentar no camarote imperial. Mesmo quando recebeu o título de Duquesa de Hohenberg (1909) e o tratamento de Sua Alteza ela tinha que render precedência a todas as arquiduquesas (em suma, viveu um verdadeiro suplício). Ambos foram brutalmente assassinados por Gavrilo Princip em Sarajevo (Bósnia Herzegovina) em 1914, acontecimento tido como um dos estopins da I Guerra Mundial. Quando viu que a esposa estava morrendo, o arquiduque exlamou:

"Sopherl! Sopherl! Sterbe nicht! Bleibe am Leben für unsere Kinder!!!"
"Querida Sofia! Não morra! Fique viva para os nossos filhos!!!"

E o que dizer do cortejo fúnebre e do velório então? Só Jesus na causa: os caixões chegaram de madrugada sem nenhuma pompa e circunstância a Viena (e segundo alguns historiadores isso foi obra do príncipe Alfredo de Montenuovo) e depois de apenas 15 minutos de velório foram liberados para o enterro. Humilharam Sofia ao máximo: o caixão de FF foi colocado 20 cm mais alto que o da esposa e estava ornado com a espada cerimonial e tudo mais, enquanto o de Sofia tinha apenas um leque negro e luvas brancas, símbolos das damas-de-companhia da corte. Como sabia que a família nunca permitiria que a esposa fosse enterrada na cripta imperial o príncipe decidiu ainda em vida que ambos seriam enterrados na cripta do castelo de Artstetten. E assim aconteceu.

Maria Teresa de Bragança, cunhada de Francisco José I e 'mãedrasta' de Francisco Fernando

A arquiduquesa foi, digamos, uma espécie de Cupido: buscou Sofia num convento em Praga, a hospedou em sua própria casa e cuidou dos preparativos do casório (insistindo que deveria acontecer na sua capela privada), sendo a única da família imperial que ficou do lado deles. Inclusive ela e suas duas filhas foram as únicas parentes do noivo que estiveram presentes no casamento. Manteve-se próxima do casal até sua morte e foi ela quem teve de dar às crianças a triste notícia do trágico assasinato dos pais. Se responsabilizou até por conseguir segurança financeira aos órfãos (a maior parte dos bens de FF acabou sendo herdada por seu sobrinho Carlos, que se tornaria imperador com o título de Carlos I da Áustria-Hungria) dizendo ao cunhado que se ele não o fizesse ela renunciaria à sua pensão em favor dos pequenos. Uma mãezona mesmo!

FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Complicado é pouco pra definir a história desses dois! Arrogância também. Não é qualquer casal que se manteria unido em tal situação... Mas como o amor tem uma força inexplicável os dois seguiram em frente sem medo das críticas e represálias (que não foram poucas). Mas os dois se mantiveram firmes, fortes e juntos até o - trágico - fim. Quanto a vocês: alguém suportaria tantas humilhações, continuando com a pessoa até o final em nome de um grande amor? Espero que tenham curtido essa seção de complicados. Até mais, pessoal!