Un vecchio e un bambino si preser per mano
Um velho e um menino se dão as mãos
E andarono insieme incontro alla sera
E andam juntos ao encontro da noite
La polvere rossa si alzava lontano
A poeira vermelha se levantava distante
E il sole brillava di luce non vera...
E o sol brilhava de luz não verdadeira...
L' immensa pianura sembrava arrivare
A imensa planície parecia chegar
Fin dove l'occhio di un uomo poteva guardare
Até onde o olho de um homem poderia olhar
E tutto d'intorno non c'era nessuno:
E tudo ao redor não havia ninguém:
Solo il tetro contorno di torri di fumo...
Só o escuro contorno das torres de fumaça...
I due camminavano, il giorno cadeva,
Os dois caminhavam, o dia caía,
Il vecchio parlava e piano piangeva
O velho falava e baixo chorava
Con l' anima assente, con gli occhi bagnati,
Com a alma ausente, com os olhos banhados,
Seguiva il ricordo di miti passati...
Seguia a recordação de mitos passados...
I vecchi subiscon le ingiurie degli anni,
Os velhos sofrem as injúrias dos anos,
Non sanno distinguere il vero dai sogni,
Não sabem distinguir o verdadeiro dos sonhos,
I vecchi non sanno, nel loro pensiero,
Os velhos não sabem, no pensamento deles,
Distinguer nei sogni il falso dal vero...
Distinguir nos sonhos o falso do verdadeiro...
E il vecchio diceva, guardando lontano:
E o velho dizia, olhando distante:
'Immagina questo coperto di grano,
'Imagine isso coberto de grão,
Immagina i frutti e immagina i fiori
Imagine as frutas e imagina as flores
E pensa alle voci e pensa ai colori
E pense nas vozes e pense nas cores
E in questa pianura, fin dove si perde,
E nessa planície, até onde se perde,
Crescevano gli alberi e tutto era verde,
Cresciam as árvores e tudo era verde,
Cadeva la pioggia, segnavano i soli
A chuva caía, marcavam os sóis
Il ritmo dell'uomo e delle stagioni...'
O ritmo do homem e das estações...'
Il bimbo ristette, lo sguardo era triste,
O menino parou, o olhar era triste,
E gli occhi guardavano cose mai viste
E os olhos olhavam coisas nunca vistas
E poi disse al vecchio con voce sognante:
E então disse ao velho com voz sonhadora:
'Mi piaccion le fiabe, raccontane altre!'
'Eu gosto das fábulas, me conte outras!'
A ex-primeira-dama da França imprime um leve e charmoso sotaque francês a essa profunda canção. A maioria das versões cover não ficam lá essas coisas mas não foi esse o caso: Madame Sarkozy fez bonito e a deixou melhor que a original. Quem ouvir ou ouviu o original e o achou melhor, tudo bem, mas tenho o pleno direito de expor minha modesta opinião. Gostei mais da versão dela e pronto! Espero que gostem! Até mais, pessoal!
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