quarta-feira, 27 de julho de 2016

Quem ouve o que quer...

 
Imagem: site Espírito Imortal
 
Olá a todos! Quero compartilhar hoje mais uma divagação com vocês. Todos vocês já ficaram P da vida com alguém, quem nunca? É normal ter raiva, é até saudável em certo ponto. Mas cuidado pra não passar dos limites, hein? Uma coisa é falar o que pensa expressando sua opinião, seu desacordo com alguma coisa. Outra é soltar os cachorros em cima de alguém na primeira falha da pessoa. Errar é humano. Quem nunca errou que atire a primeira pedra! Claro que sempre tem quem se ache acima do bem e do mal e atire várias delas. Se você está na sua razão, não se preocupe: guarde todas e construa um castelo.
 

Filosofias à parte, o que fazer numa situação assim? Descer ao nível de quem está a dizer um monte de impropérios? Não parece uma boa ideia. Ficar calado só escutando e dar a cara a tapa? É preciso uma paciência de Jó pra conseguir. Dizer uma ou duas verdades que a pessoa está com certeza precisando ouvir pra saber como se faz e deixa-la sem argumentos? É sensato um meio-termo, já dizia o filósofo. A questão é como alcança-lo: quando estamos fulos com uma pessoa geralmente não somos tão calculistas e por consequência não pensamos no que vamos dizer. Nesse caso precisamos exercitar uma virtude quase esquecida nos dias atuais: a paciência. Afinal pra ser verdadeiro e não guardar emoções negativas não precisamos sair atropelando quem está pela frente como um trator desgovernado. Isso não é liberdade de expressão e muito menos ser verdadeiro. Isso é ser grosseiro! Pode-se muito bem ser verdadeiro se preocupando com os sentimentos alheios.

Com certeza, muitos de vocês já tiveram que lidar com algo assim. As reações com certeza são as mais diversas mas a verdade é uma só: não somos obrigados a lidar passivamente com isso, mesmo porque somos humanos e temos sangue nas veias. Mas atenção: em muitos casos o melhor é calar, pois como li uma vez, em certas ocasiões o silêncio e o desprezo falam mais alto e ferem mais que palavras inflamadas. E assim a vida segue. Perdoem o texto curtíssimo mas acho que o que escrevi aqui já diz muito. Até mais, pessoal!

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