Avir harim tzalul kayayin vere'akh oranim
O ar das montanhas, claro como vinho, e o cheiro dos pinheiros
Nissah beru'akh ha'arbayim im kol pa'amonim
Nissah beru'akh ha'arbayim im kol pa'amonim
É levado pela brisa do crepúsculo e o som dos sinos
Uvtardemat
ilan va'even
No adormecer da árvore e da pedra
Shvuyah bachalomah
Shvuyah bachalomah
Aprisionada em seu sonho
Ha'ir asher badad yoshevet
Ha'ir asher badad yoshevet
Está a cidade que habita solitária
Uvelibah - chomah.
Uvelibah - chomah.
E no seu coração - uma muralha
Chazarnu el borot hamayim lashuk velakikar
Voltamos aos poços de água, ao mercado e à praça
Shofar koreh behar habayit ba'ir ha'atikah
Shofar koreh behar habayit ba'ir ha'atikah
O shofar chama no monte do templo da montanha na cidade velha
Uvame'arot asher baselah alfey shmashot zorkhot
Nas cavernas das rochas milhares de sóis brilham
Nashuv nered el Yam Hamelach bederech Yericho
Nashuv nered el Yam Hamelach bederech Yericho
Descemos novamente ao Mar Morto via Jericó
Yerushalayim
shel zahav veshel nechoshet veshel or
Jerusalém de ouro, de bronze e de luz
Halo lekol shirayich ani kinor
Halo lekol shirayich ani kinor
Para todas as suas canções serei o violino
Ach bevo'i ayom lashir lach
Mas hoje venho cantar a ti
Velach likshor ktarim
Velach likshor ktarim
E a ti amarrar coroas
Katonti mitze'ir banayich
Katonti mitze'ir banayich
Sou menos que o mais jovem dos teus filhos
Ume'acharon hameshorerim
Ume'acharon hameshorerim
E um dos últimos poetas
Ki shmech tzorev et hasfatayim kineshikat saraf
Porque seu nome queima os lábios como o beijo de um serafim
Im eshkachech Yerushalayim
Im eshkachech Yerushalayim
Se eu me esquecer de ti, Jerusalém
Asher kulah zahav
Asher kulah zahav
Que és toda de ouro
Yerushalayim
shel zahav veshel nekhoshet veshel or
Jerusalém de ouro, de bronze e de luz
Halo lekol shirayich ani kinor.
Halo lekol shirayich ani kinor.
Para todas as suas canções serei o violino.
Halo lekol shirayich ani kinor.
Para todas as suas canções serei o violino.
Como é sabido por toda a gente, Jesus viveu na Palestina (hoje Israel). Não é preciso contar uma história já mais do que conhecida por todos. Enfim, quando o Cristianismo tradicionalmente comemora o Domingo de Ramos, reza a tradição que Jesus entrou em Jerusalém. A música de hoje homenageia essa cidade considerada sagrada por diversas religiões. Foi composta em em 1967 por Naomi Shemer. A canção original descreve o anseio, por dois mil anos, do povo judeu em voltar para Jerusalém. Shemer adicionou um verso final depois da Guerra dos Seis Dias para celebrar a reunificação de Jerusalém, após 19 anos de ocupação jordaniana. Naomi Shemer escreveu a versão original para o Festival de Música Israelita, ocorrido em 15 de maio de 1967, na noite após 19 anos da Independência de Israel. Ela escolheu o então desconhecido Shuli Nathan para cantá-la. Naquele momento, a Cidade Antiga ainda estava ocupada pelos jordanianos e sob suas leis. A canção cita o shofar. Mas o que vem a ser isso? Segue-se aqui uma foto:
Trata-se de um instrumento de sopro. não produz sons delicados como o clarim moderno, a trombeta ou outro instrumento de sopro, mas para os judeus, o shofar não é apenas um instrumento "musical". É um instrumento tradicionalmente sagrado. Enfim, a canção é um poema homenageando essa cidade que se não existisse teria que ser inventada, estaria no imaginário popular igual Atlântida. Até mais, pessoal!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Poste seu comentário aqui.