sábado, 14 de junho de 2014

Histórias de amor complicadas: Eduardo VIII e Wallis Simpson

Olá a todos! Talvez alguns de vocês já conheçam essa história mas irei contá-la um pouco mais a fundo. O então rei da Inglaterra abdicou da Coroa pra poder se casar com sua amada Wallis, 'a mulher que amo' (ou 'aquela mulher' (that woman, em inglês) para os tabloides ingleses.


Eduardo e Wallis se tornaram amantes em 1934 quando ela ainda era casada com seu segundo marido. O então Príncipe de Gales caiu de quatro apaixonou-se loucamente pela plebeia divorciada 2 - eu disse 2 - vezes (ela já era divorciada de Earl Winfield Spencer Jr desde 1927 e se divorciou de Ernest Aldrich Simpson em 1937 a fim de se casar com o novo rei). Porque não bastava ser plebeia, ainda tinha que ser divorciada. Os dois foram apresentados pela então amante dele Lady Thelma Furness (que se soubesse do rebuliço que essa história daria jamais teria feito isso). Claro que nunca se permitiria o casamento do futuro rei com semelhante mulher considerada imprópria. Tudo foi feito no sentido de separá-los: a mulher foi exilada em Paris mas seu amante mandou trazê-la de volta. Então o Parlamento britânico deu um ultimato a Eduardo: ou ele ficava com a Coroa ou ficava com Wallis, não dava pra ficar com as duas de uma vez. Esperava-se que o agora rei abdicasse da paixão. Qual o quê: Eduardo deixou o trono pro irmão Jorge e seis meses depois se casou com Wallis. Ele se tornou o Duque de Windsor e Wallis tornou-se duquesa. Claro que o negócio não foi assim tão 'vantajoso': sendo da plebe e sem nascimento nobre a americana não poderia usar o título de Sua Alteza Real como o marido. Ao invés disso ela recebeu o título Sua Graça. Após a II Guerra vários governos os acusaram de nazistas.

Maria de Teck, mãe de Eduardo VIII

"As palavras nas suas cartas acabaram qualquer vestígio de amor que eu ainda tinha por você".

Não, isso não foi fruto de uma eventual discussão entre os amantes e posteriormente esposos. Essas palavras duríssimas foram escritas por Eduardo à sua mãe. Como a rainha era plenamente contrária (por quê será?) ao casamento de seu primogênito com that woman isso afetou a relação dela com o filho e favoreceu a influência da figura de Wallis sobre ele (o que não foi nenhum pouco difícil).

FONTES: Wikipédia (a enciclopédia livre) e site Tasse (matéria Wallis Simpson, 'aquela mulher').

A vida do distinto casal foi retratada em livros e filmes, como W.E., o romance do século, co-escrito e dirigido pela cantora Madonna. Aqui temos sua história como pano de fundo da personagem principal (coincidentemente ou não chamada Wally) que se encanta com o escandaloso romance. Eles eram realmente almas gêmeas: o que faltava em um o outro tinha de sobra. Segundo a colunista Cynthia Garcia (do site Taste) Wallis encomendava pelo menos 100 vestidos de alta costura por ano, era um pau de magra, amava ser fotografada e um cabeleireiro penteava seu cabelo 3 vezes por dia. Sobre Eduardo ela diz que ele era um crianção, hedonista, dandy divino em gênero e grau e tinha verdadeiro horror a trabalho. Vão ser compatíveis assim lá longe... Quem quiser conferir a matéria completa do Taste pode acessar o link:
http://www.taste.com.br/estilo/news-a-trends/item/6069-wallis-simpson-aquela-mulher.html

A história não foi assim tão complicada se comparada com a anterior e algumas outras posteriores. Depois nos veremos com mais histórias. Até mais, pessoal!

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