quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Brasil e sua auto-estima



Olá a todos! Quero discutir um assunto sério hoje. Nossa querida e amada Mãe-gentil (como diz o Hino) tem alta auto-estima ou sofre de auto-depreciação e sempre se sabota? Como assim, produção?! Pensem comigo: aqui sempre se valoriza o que é de fora. Filme, música, literatura... o escambau! O cinema nacional é tratado como de segunda por muitos, a música (apesar de ter muita porcaria por aí) é riquíssima, literatura nem se fala. E o que dizer da comida então? Tem 'n' comidas interessantíssimas e muitos só querem saber de iguarias de fora. Não as desmerecendo mas apreciemos o que é nosso, please! Exemplos que corroboram o que digo existem aos montes, mas cito só três.


1 - PELÉ

Ok, aqui ele é conhecido como Rei do Futebol e coisa e tal. Mas vejamos o que acontece na vizinhança: pros argentinos Maradona é quase um deus, já Pelé aqui não chega a tal ponto. O fato é que não o valorizamos tanto quanto os hermanos fazem com o seu craque-mor. Claro que na minha modesta opinião eles pisam no acelerador, mas convenhamos que eles tratam melhor Maradona do que tratamos Pelé. Tá certo que até hoje ele é um ídolo e referência pra muitos jovens que aspiram à carreira futebolística, mas me digam se fazemos por ele a metade do que nossos vizinhos fazem pelo outro.



2 - RUBINHO BARRICHELLO

Esse cara tá na Formula 1 praticamente desde que o mundo é mundo e um dos poucos brasileiros do ramo reconhecidos lá fora. Mas não aqui... No Brasil são incontáveis as piadas que se fazem. Vive sendo à exaustão sendo chamado de 'devagar' na melhor das hipóteses. Se ele tivesse ganho prêmios e mais prêmios era incensado por um batalhão, mas como ele não é um Schumacher ou um Senna (até porque cada um com seu cada qual) vivem esculachando ele.




3 - COPA DO MUNDO

Se ganhamos, que maravilha. Se somos vice ou último lugar dá no mesmo: funeral sem pompa. Quando o Brasil perde é fácil culpar o técnico, os jogadores, a torcida... e quem mais aparecer pela frente. A questão não é se conformar, mas saber reconhecer os erros e melhorá-los pra que não se repitam no próximo torneio. 2014 é a nossa vez de ser o dono da casa. Espero que não haja um vexame e mandemos bem.



Como esses existem outros mas por amor à economia de tempo e espaço fico nesses três. Litros e mais litros de sliva e oratória já foram gastos na tentativa de fazer o Brasil enxergar seu potencial e mandar às favas a subserviência a que sempre se submeteu. Até mais, pessoal!

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