segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dor e Prazer



Olá a todos! Falemos de dois companheiros quase inseparáveis: dor e prazer. Esses dois sempre nos acompanham seja um de cada vez ou juntos. Mas será que não há mesmo prazer desacompanhado de dor e vice-versa? Calma, não levemos as coisas tão a ferro e fogo! A dor é uma defesa orgânica, ela nos alerta que algo está errado ou nos impede de cometermos insanidades que poderiam ser bastante prejudiciais. O prazer é uma necessidade física, sem ele a vida seria marasmo total. Resumo da ópera: os dois são intrínsecos a todos. Há os que achem que um leva necessariamente ao outro mas não é isso que está em discussão. Claro que os dois tratados juntos sempre remete a sexo mas deixemos os fetiches de lado por enquanto. Também tem gente (triste mas verdadeiro) que sente prazer com a dor alheia. Mas falemos sob uma ótica mais prosaica e menos clínica. Quando pretendemos fazer algo e estamos lotados até às orelhas, precisamos deixar de fazer outras coisas, algo invariavelmente será sacrificado. Ou seja, pra ter prazer com uma coisa é preciso passar pela dor de deixar outra de lado. Chato, mas a vida é contraditória mesmo. Fazer o quê? As personas da foto explicitam bem isso: prazer é normalmente associado à alegria enquanto dor é geralmente associada à tristeza. Não se pode ter tudo ao mesmo tempo. Às vezes temos que passar pela dor de abdicar de algo que queremos pra ter prazer com outras. Só pra citar um exemplo: no seriado Once Upon A Time (recomendo assistir já) a personagem Cora arranca o próprio coração ao perceber que não pode ter amor e poder juntos. Não vou resistir e citarei outro exemplo: as dietas. Você se priva de comer uma belíssima pizza de calabresa ou outra qualquer e come folhas e mais folhas de alface pra 'entrar em forma'. Talvez isso vire prazer (desde que a pessoa não se boicote indo na primeira pizzaria que encontrar pelo caminho e pedir a deliciosa iguaria) mas até lá é dor de enfrentar a verdura diante de si. Enfim, desvencilhar prazer e dor é mais difícil do que parece. Mas ambos devem ser usados com moderação pois podem ser viciantes. Devemos usar os dois a nosso favor e não contra nós. Esse assunto daria uma tese e tanto de doutorado de psicologia, concordam? Até mais, pessoal!

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