sábado, 30 de junho de 2012

Lotação (mais que) esgotada



Olá a todos! Hoje quero falar abertamente e sem pudores da situação que todos que precisam dos transportes coletivos tem que passar todo santo dia que Deus dá. Bem, muitos de vocês (assim como eu) tem ou já tiveram que pegar ônibus, van ou trem bem cedo da matina e já sentiram na própria carne a situação explanada: coletivos abarrotados de gente onde não cabe mais nem um alfinete e cuja tendência é parar e botar mais gente pra dentro. Você se sente literalmente espremido entre uns 10 de um lado e o banco do coletivo do outro. Você pode até pensar 'tive a sorte de me sentar'. Ledo engano! A coisa é tão grave que até quem tem a sorte ou ''a sorte'' de se sentar também vê o pretenso conforto se esvair. Então a pergunta que fica é: where's the confort? (onde está o conforto?). E a resposta vai na lata: foi-se embora pela janela. Até porque o que não falta é gente pra cima, pra baixo, pra esquerda, pra direita, no meio... e por aí vai. Ou seja, até uma sardinha enlatada fica bem mais confortável... Como podem perceber, o ônibus da foto não tá nem perto da realidade enfrentada por nós pobres mortais dependentes de transporte público. Enfim, não podemos sair por aí culpando o motorista por isso. Afinal eles tem que prestar atenção em N coisas ao mesmo tempo, tipo semáforo, via, outros veículos, pedestres, passageiros e etc etc etc. Resumindo, estresse geral. Se não é fácil ser passageiro, também não o é ser motorista e cobrador. O trânsito do nosso país não é fácil. Veículos com gente saindo pelo ladrão é cena costumeira não só aqui como em muitos lugares do mundo. Sem falar dos trocentos incovenientes dessa longa jornada. Por exemplo, chegar ao trabalho ou voltar dele muitas vezes pode se tornar um teste de paciência e também de resistência. Já saímos de casa cansados de sono e acabamos chegando aos nossos destinos mais cansados do que estávamos. A pessoa sai do coletivo se sentindo um condor: condor nas pernas, condor nos braços, condor nas costas e coisa e tal. Enfim, como dependemos do transporte e sabemos que tanto motoristas e cobradores quanto passageiros se estressam com essa situação, o remédio é pelo menos tentar respirar muito fundo, contar até 1000 e enfrentar a realidade mais uma vez. Até mais, pessoal!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poste seu comentário aqui.