Numa floresta muito fria, um lenhador observou que
todas as manhãs uma raposinha o seguia até o topo da montanha e lá, enquanto
brincava de caçar ficava observando o homem em seu trabalho. Com o passar do
tempo ela começou a se aproximar e, cada vez mais perto, passou a ser uma
companhia para o lenhador durante sua estafante labuta.
Um dia ele jogou para ela um pedaço da carne que tinha trazido para o lanche e depois de um tempo já tinha virado um costume dividir sua refeição com a raposinha.
Da mesma forma ela, trazia para perto do caçador as presas que conseguia pegar conforme tornava-se mais hábil na caçada.
Logo ficaram amigos e a esposa do lenhador achava até curioso o fato da raposinha já rondar a casa antes mesmo dele sair de casa para ir à montanha.
Um dia, o lenhador e sua esposa foram presenteados com a feliz notícia de que teriam um filho e nos meses seguintes, tanto o lenhador como sua esposa ouviram de todos os amigos que deveriam se livrar da raposa, pois ela poderia, eventualmente, ser perigosa para o bebê.
Mas o lenhador afeiçoado à raposa, negava-se a acreditar que sua companheira de todos os dias poderia fazer algum mal à sua família. A raposa agora, até entrava em casa e aos pés do lenhador dormia diante da lareira todas as noites.
Quando o bebê nasceu, o lenhador levou a raposa até o quarto do bebê e mostrou a ela seu filho, com muito orgulho e alegria e a raposa, parecia entender e até estar feliz também.
Mas as pessoas continuavam dizendo que eles deveriam se livrar do animal antes que alguma desgraça acontecesse.
Um dia, o lenhador percebeu que a raposa não estava mais por perto dele e já era quase meio dia. Desceu até sua cabana e viu sua esposa do lado de fora, cuidando da horta e seu coração começou a bater mais rápido. Quando entrou na casa, viu a raposa saindo do quarto do bebê com boca cheia de sangue. Ela parecia feliz em ver o lenhador e aproximou-se dele. O homem num ataque de fúria, matou a raposa numa só machadada e correu até o quarto de seu filho. Ao chegar viu que o bebê dormia tranquilamente e que, ao lado do berço, havia uma cobra morta, toda ensaguentada.
Um dia ele jogou para ela um pedaço da carne que tinha trazido para o lanche e depois de um tempo já tinha virado um costume dividir sua refeição com a raposinha.
Da mesma forma ela, trazia para perto do caçador as presas que conseguia pegar conforme tornava-se mais hábil na caçada.
Logo ficaram amigos e a esposa do lenhador achava até curioso o fato da raposinha já rondar a casa antes mesmo dele sair de casa para ir à montanha.
Um dia, o lenhador e sua esposa foram presenteados com a feliz notícia de que teriam um filho e nos meses seguintes, tanto o lenhador como sua esposa ouviram de todos os amigos que deveriam se livrar da raposa, pois ela poderia, eventualmente, ser perigosa para o bebê.
Mas o lenhador afeiçoado à raposa, negava-se a acreditar que sua companheira de todos os dias poderia fazer algum mal à sua família. A raposa agora, até entrava em casa e aos pés do lenhador dormia diante da lareira todas as noites.
Quando o bebê nasceu, o lenhador levou a raposa até o quarto do bebê e mostrou a ela seu filho, com muito orgulho e alegria e a raposa, parecia entender e até estar feliz também.
Mas as pessoas continuavam dizendo que eles deveriam se livrar do animal antes que alguma desgraça acontecesse.
Um dia, o lenhador percebeu que a raposa não estava mais por perto dele e já era quase meio dia. Desceu até sua cabana e viu sua esposa do lado de fora, cuidando da horta e seu coração começou a bater mais rápido. Quando entrou na casa, viu a raposa saindo do quarto do bebê com boca cheia de sangue. Ela parecia feliz em ver o lenhador e aproximou-se dele. O homem num ataque de fúria, matou a raposa numa só machadada e correu até o quarto de seu filho. Ao chegar viu que o bebê dormia tranquilamente e que, ao lado do berço, havia uma cobra morta, toda ensaguentada.
O lenhador enterrou a raposa e o machado juntos.
O lenhador chorou por muitos anos diante do túmulo que construi para sua amiga raposa. E ela, no local onde descansava, já tinha perdoado seu amigo humano.
O lenhador chorou por muitos anos diante do túmulo que construi para sua amiga raposa. E ela, no local onde descansava, já tinha perdoado seu amigo humano.
A narrativa é clara como água: ou você confia ou não. Confiança não aceita meio-termo. Confiança é tudo. Se na primeira oportunidade você rompe esse elo, é porque nunca confiou de verdade. A confiança é como o amor: é cega! E daí que a raposa é um animal selvagem? É típico dos inimigos da felicidade alheia caluniarem os outros só pra destruir suas relações. Sendo assim, se você desconfia o mínimo que seja do outro, sua relação com ele/a pode ser posta em xeque-mate por qualquer motivo banal, qualquer besteira que podia ser facilmente contornada, mas que pode ir pro espaço sideral se você deixar que germinem em seu coração as sementes da discórdia. Depois pode ser tarde demais e não vai adiantar chorar sobre o leite derramado. Confiança é como cristal: uma vez quebrado nunca mais pode ser colado. Enfim, quem criou essa estória é simplesmente um gênio! Até mais, pessoal!
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