quarta-feira, 11 de julho de 2012

E tudo acaba em pizza

Olá a todos! Quase ninguém sabe mas ontem foi o dia da pizza. Hmmm... Dá até água na boca só de falar desse prazeroso assunto. Afinal são tantos os sabores: margherita (em homenagem à rainha italiana Margarida de Sabóia), marinara, portuguesa, calabresa, muçarela, pepperone, alice, 4 queijos... e por aí vai! Mas alguém sabe a origem desse objeto de desejo culinário que é tão amado e luxuriosamente saboreado por 11 entre 10 pessoas em todo o mundo?


A história da pizza começou com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam massas à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na Etrúria, na Itália.
Ao contrário do conhecimento popular, apesar de tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo e amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5000 anos. A massa era chamada de "pão de abraão", muito parecida com os pães árabes atuais, e recebia o nome de piscea.
Os fenícios, três séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão; os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e por causa das cruzadas essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo em seguida incrementada dando origem à pizza que conhecemos hoje.
No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza, comuns no cotidiano da região. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado a Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.
A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo "picea", na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. "Picea", indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava "matar a fome" principalmente da parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia como sua cobertura toucinho, peixes fritos e queijo.
A fama da receita correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria que se tem notícia, a Port'Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época, tais como Alexandre Dumas, que inclusive citou variações de pizzas em suas obras.
Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos, e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras. Até os anos 1950, era muito mais comum ser encontrada em meio à colônia italiana, tornando-se logo em seguida parte da cultura deste país. A partir de 1985, comemora-se o dia da pizza em 10 de julho.
Foi no Brás, bairro paulistano dos imigrantes italianos, que as primeiras pizzas começaram a ser comercializadas no Brasil. Segundo consta no livro Retalhos da Velha São Paulo, foi nos fornos do restaurante de Geraldo Sesso Jr., a Cantina Dom Carmenielo, que os apreciadores da culinária Italiana passaram a poder degustar a iguaria napolitana.
Aos poucos, a pizza foi-se disseminando pela cidade de São Paulo, sendo abertas novas cantinas. As pizzas foram ganhando coberturas cada vez mais diversificadas e até mesmo criativas. No princípio, seguindo a tradição italiana, as de muçarela e anchova eram as mais presentes, mas à medida que hortaliças e embutidos tornavam-se mais acessíveis no país, a criatividade dos brasileiros fez surgir as mais diversas pizzas.

FONTE: Wikipédia, a encilopédia livre.


ACABAR EM PIZZA

Muitos de vocês sem dúvida já ouviram falar da expressão 'acabar em pizza'. Essa expressão tem várias origens. Uma delas vem do futebol paulistano, mais precisamente da tradicional equipe do Palmeiras, já que sempre foi grande a disputa política dentro do clube de origem italiana e sempre existiam brigas com trocas de acusações entre os diretores da agremiação. Na década de 60, alguns conselheiros palmeirenses se reuniram para resolver problemas que haviam trazido uma crise ao clube. Após 14 horas de discussões, os dirigentes sentiram fome e resolveram ir a uma pizzaria. Várias rodadas de chope, várias garrafas de vinho e 18 pizzas gigantes depois, a paz voltou a reinar. O jornalista Milton Peruzzi, que trabalhava no jornal A Gazeta Esportiva e era setorista do Palmeiras, acompanhou todo o encontro e ditou a seguinte manchete no jornal do dia seguinte: “Crise do Palmeiras termina em pizza”.


CURIOSIDADE

Já pensou ter uma pizza em sua homenagem? Foi assim com a rainha italiana Margarida (Margherita, em italiano). A história é a seguinte: em 1889, o pizzaiolo Raffaele Esposito, da casa Brandi de Nápoles (pertencente à família da esposa de Raffaele, Maria Giovanna Brandi, desde 1780), foi chamado para preparar uma pizza especial em homenagem ao rei Umberto I e à rainha Margarida. Raffaele, conhecido como "Naso e'Cane" (nariz de cão), apresentou três opções de pizza e a rainha escolheu uma receita que usava as cores da bandeira italiana (verde, vermelho e branco). No caso, as cores são representadas por tomate, queijo e manjericão. A rainha gostou muito da pizza e Naso e'Cane pediu a sua permissão para dar a essa pizza o nome Margherita, nome pelo qual é conhecida até hoje.

Então, gente? Alguém aí aceita uma pizza? Viva à pizza! Até mais, pessoal!

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